Tratamento multidisciplinar combate dores crônicas

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um terço dos adultos no mundo sofre com dores crônicas. No Brasil, a patologia acomete 60 milhões de pessoas. Metade delas tem a rotina seriamente comprometida em função do problema. Segundo médicos, o perigo é que a dor supere a vitalidade.

Geralmente causado por algum sintoma agudo, o problema pode não ter cura, mas é passível de tratamentos. Hoje, aposta-se no conceito multidisciplinar, que é quando o paciente é atendido por uma série de profissionais, fortalecendo todos os aspectos da sua saúde.

Para o tratamento, é recomendado que se faça atividade física. Afinal, o corpo precisa ser fortalecido de alguma forma. Em alguns casos existem até procedimentos subcutâneos, que devem ser acompanhados. Esses estímulos competem com os da dor, saturando o cérebro de informação. Dessa forma, a mensagem mais lenta (da dor) não consegue ser compreendida.

O caminho

Nosso organismo tem vários receptores e estruturas nervosas que permitem a interação com o meio externo. É assim que sentimos frio, calor ou dor. Quando há um estímulo doloroso, esses receptores nervosos são ativados e se transformam em impulsos elétricos, que correm pelos nervos até a medula e o córtex cerebral, onde são processados.

O organismo produz reações químicas e neurotransmissores, como a endorfina e a serotonina). Elas ajudam a aliviar as dores desencadeadas por estímulos externos. Essas substâncias também bloqueiam o sofrimento.

Fonte: Estadão Conteúdo